Fevereiro 09 / 2016
DEZESSEIS ANOS DO MOINTIAN
Eu não poderia deixar esta data passar sem colocar
aqui algumas notas importantes.
São dezesseis anos já percorridos, nesta fase atual
do MOINTIAN. Desejo a todos os amigos, que tenham sentido a profundidade do Método
e, com ele, conseguido algum resultado, que perseverem em sua meta de manter o
fluxo do contato interno constante e inabalável.
Mais um ano passa e, sem dúvida, por muitos mais,
seguiremos...
Vou tratar de vários assuntos, em vários tópicos:
- Charla de novembro de 2015 - resumo;
- Novas regras de divulgação do mointiain;
- Complementos de leituras (para as novas regras);
- Sobre o livro “Conversando Sobre MOINTIAN”.
CHARLA DE
NOVEMBRO DE 2015
Tivemos, no dia 14 de novembro de 2015, uma charla
na cidade de santa maria.
Entre os assuntos tratados, estavam:
- Definições para grupos e divulgação do MOINTIAN;
- Assuntos diversos: algumas considerações sobre
estrutura energética; glossário do livro verde; níveis de consciência;
hierarquias espirituais;
- Considerações e questionamentos de alunos;
- Questionamentos e reflexões sobre o livro branco.
Programa geral
do encontro:
- definições gerais para grupos;
- harmonização do grupo;
- assuntos diversos;
- prática com a energia – aplicação individual e
silenciosa para os participantes;
- outros temas;
- harmonização final.
A prática com a energia foi um momento muito
singular. Há muito que eu queria realizar um procedimento individual com os
participantes. Dado o número de pessoas, obviamente que a passagem pela energia
foi rápida. Porém, a espera até a finalização do procedimento foi bem
interessante.
Tínhamos um ambiente de espera para o procedimento;
uma sala para o rápido atendimento; uma sala para após o procedimento, na qual
todos se reencontrariam.
Pedi para que todos mantivessem absoluto silêncio,
e que se policiassem quanto a esse quesito. O tempo total de duração foi de aproximadamente
uma hora e meia. Foi interessante observar o que essa exigência proporcionou:
alguns ficaram ansiosos, num primeiro momento, pois não conseguiam parar muito;
outros, pude perceber, encontraram um momento de paz; outros ainda,
entregaram-se em profundos pensamentos, relaxamento e desprendimento.
O resultado foi que um harmonioso encontro foi
realizado. Todos se beneficiaram da tranquilidade que sempre deveria ter sido a
tônica de um encontro como esse. Estávamos para apreciar a energia, para sentir
o fluxo interno, para a harmonia entre todos, sem palavras. Foi algo muito
bonito e profundo.
Quanto ao procedimento, em si, posso dizer que uma
sublime energia foi depositada para todos, quase como uma rápida iniciação, ou
uma renovação de energias.
É sempre uma alegria poder encontrar os amigos.
NOVAS REGRAS DE DIVULGAÇÃO DO
MOINTIAN
Definições gerais para: instrutores; encontros;
charlas; meditação de quarta-feira; transmissão da chama; curso de meditação
livre.
Venho lançar uma solução para que possamos ter, sem
equívocos, uma maneira equilibrada de prosseguirmos com a divulgação do
MOINTIAN, mas com moldes totalmente diferentes daqueles que tínhamos antes.
A proposta para os que queiram realizar encontros
em grupos, como as meditações de quarta-feira ou mesmo algumas técnicas mais
avançadas, é que sigam determinados parâmetros e que os grupos sejam totalmente
informais, respeitando o bom convívio e o bem comum entre os participantes.
1- GRUPOS
- Os grupos podem ser organizados em caráter
informal. Os encontros devem ser realizados, preferencialmente, variando-se as residências
de alunos interessados, e não em apenas um local, sempre que isso seja
possível;
- Para a realização dos encontros é condição
indispensável que haja pelo menos um aluno iniciado no Nível III ou além desse;
- Os alunos de Nível III e IV devem estar em
condições psicológicas e internas que lhes permitam ativar os símbolos que irão
abrir o acesso à energia e neutralizar possíveis influências do meio;
- Os interessados devem seguir as regras expostas
na parte VII, tópico 184, do livro azul.
2- CURSOS E INICIAÇÕES DOS NÍVEIS
DO MOINTIAN
- Os cursos e as iniciações nos Níveis do MOINTIAN
são realizados apenas pelo Codificador do MOINTIAN. Não há instrutores para realizar
cursos ou iniciações nos níveis do MOINTIAN;
- A pessoa interessada nas iniciações poderá
realizá-las por meio das autoiniciações ou com o auxílio, a distância, do Codificador
do Método, seguindo as definições que podem ser encontradas na parte III A do
livro azul (transcrita abaixo deste texto);
3- ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS DO
MOINTIAN
- Para organizar cursos ou palestras, o aluno
organizador deve fazê-lo de maneira descompromissada, sabendo que não haverá
retorno financeiro suficiente para que se caracterize como fonte de renda, dado
o caráter do próprio Método. Portanto, não se deve encarar a divulgação ou
organização de encontros ou cursos do MOINTIAN como um trabalho ou forma de
sustento. O mesmo princípio vale para terapeutas e o próprio Codificador do
Método.
- Os cursos do MOINTIAN, sempre realizados em dois
dias, terão os custos divididos igualmente pelos novos alunos e pelos que serão
iniciados. Os custos serão a soma dos valores relativos a:
a. local, material de organização e lanches;
b. gratificação do aluno organizador – até 30% do
valor da gratificação do Codificador, equivalente a até 150 dólares americanos,
a critério do organizador;
c. transporte, estadia, alimentação do Codificador;
d. gratificação do Codificador no valor de US$
500,00 (sujeito a alterações, conforme o grupo).
- Os alunos participantes comprometem-se a
proporcionar que o valor total relativo aos custos seja coberto até o final do
curso.
- Quando o número de interessados atinge um número
que lhes permita arcar com as despesas, e que seja de, no mínimo, dez pessoas, marca-se
as datas para os encontros. Vale lembrar que, para o deslocamento do Codificador,
são gastos, em locais próximos, quatro dias de viagem: dois para deslocamentos
e dois para os cursos.
4- ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS DE
PRÁTICAS PARA A MEDITAÇÃO LIVRE
- O curso do livro Práticas Para a Meditação Livre (livro
laranja) deve ser sempre realizado em pelo menos três encontros, conforme
indica o programa situado na sua introdução;
- Devem ser seguidas, indistintamente, todas as
indicações feitas no livro laranja e ser utilizado apenas esse livro como
referência para a realização do curso;
- Para este curso, quando realizado pelo
Codificador, cabe adaptar as mesmas regras relativas à organização dos cursos
do MOINTIAN;
- O curso Práticas Para a Meditação Livre pode ser
realizado por alunos instrutores que se encaixem no perfil definido na parte
III A, tópicos 32, 33 e 34, do livro azul (transcritos no final deste texto);
- Caberá ao aluno instrutor do curso decidir sua
forma de gratificação para a realização deste curso, a qual receberá de seus
alunos;
- O aluno instrutor deste curso pode realizar
palestras de divulgação e explicação geral sobre o MOINTIAN, mas não realiza as
iniciações além da Transmissão da Chama Devocional.
5- CHARLAS, ENCONTROS E PALESTRAS
- As charlas e encontros do MOINTIAN com o
Codificador serão realizadas nos mesmos moldes do que foi definido para os
cursos, mas levando em consideração o menor tempo de estadia e o número de
participantes;
- As palestras para divulgação ou apresentação do
Método podem ser realizadas durante a primeira parte do curso de Nível I do
MOINTIAN.
COMPLEMENTOS DE LEITURA - TÓPICOS 32; 33; 34; 184 - DO NOVO CONVERSANDO
32. INSTRUTOR
Pergunta: Embora
esteja muito longe do Nível V, pergunto: como funciona o fato de que este nível
é definido por critério pessoal, no Centro de Treinamento?
Resposta: Significa
que para ser autorizado a difundir o MOINTIAN o Codificador precisa conhecer o
candidato a instrutor e que este siga as normas estabelecidas para isso.
33. SOBRE INSTRUTORES DO MOINTIAN
Acho louvável, extremamente positiva a ideia de
termos locais de encontros para praticantes de MOINTIAN, para que assistam aos
vídeos, conversem, façam leituras e práticas das técnicas.
Entretanto, para realizar o treinamento ou a iniciação,
não há muitos alunos capacitados. Existem muitas razões para isto.
As principais razões são as que as próprias pessoas
se colocam. Muitos podam seu potencial quando, durante seu treinamento
continuam realizando práticas paralelas ou utilizam métodos que impedem que
todo o potencial do MOINTIAN possa se manifestar para elas.
Outro aspecto, que é o fundamental, é o aspecto
interno. Não é uma questão de seletividade, não é a questão financeira, não é
nada de uma possível amizade ou qualquer outro fator possível de imaginar no
mundo físico. É a questão da compreensão interna de determinadas forças que
conhecemos como pertencentes à campânula
e a prática que a pessoa faz com esta compreensão. Existem muitas forças
atuantes em uma iniciação, a maioria contrária à própria evolução de um
candidato a iniciação. Existe o envolvimento do iniciando, inconsciente que
seja, com forças e seres que possa desconhecer. Então, imagina um iniciador que
não esteja ciente das possíveis forças que possam surgir, que esteja ainda
imaturo com relação às artimanhas que estas forças produzem. Se ele se depara
com alguma coisa sinistra, a primeira reação seria a de pedir auxílio àquelas
forças que, certamente, seriam da própria campânula.
Assim, teríamos perdido o iniciando, o iniciador e a própria força do MOINTIAN.
É muito diferente quando a própria pessoa decide por realizar a autoiniciação,
pois então são as suas próprias conexões, como carmas, prisões, envolvimentos e
outras forças, que estarão sendo retiradas pela própria pessoa no momento de
sua decisão por fazê-lo. Porém, quando uma pessoa vai interferir nestas forças, como iniciador, sem ter o devido
conhecimento interno, por ter vivido determinadas situações que o fariam
transpor determinados medos, barreiras e adquirir as ferramentas necessárias
para resolver e enfrentar este tipo de desafio, é bem diferente. É preciso
estar seguro.
Outro fator importantíssimo é o fato de que o
MOINTIAN não está para formar instrutores, mas para ser um meio de a própria
pessoa encontrar seu caminho e sua própria energia. Portanto, apenas aqueles
que sentem realmente que precisam continuar com este trabalho permanecem.
Outros
fatores, estes sim mais palpáveis, seriam:
- praticar o MOINTIAN por pelo menos três anos;
- compreender a natureza real dos seres viventes em
todos os reinos;
- utilizar
apenas o MOINTIAN como prática terapêutica ou método pessoal;
- ter feito pelo menos duas iniciações presenciais
com o Codificador;
- ter contato presencial, de irmandade, com o Codificador,
porque isto dá tempo para análise dos traços da pessoa, aproxima da energia
pura, dá indicações sobre a índole, retira determinados desajustes e uma serie
de outras características que seriam impossíveis de reconhecer sem a presença ou
a amizade.
Obviamente os critérios são bem pessoais e indicam
até o limite da resposta da pessoa que, como dito anteriormente, vão até onde
ela mesma tenha em si este potencial desperto.
34. TRANSMISSÃO DA CHAMA
Quanto à transmissão da chama, como
de qualquer outro potencial através do MOINTIAN, é preciso que a pessoa
interessada conheça muito bem ao método para saber onde ela vai entrar. Quando
alguém estiver interessado no método, eu sugiro que entre em contato comigo
para saber se nas proximidades de onde reside há um aluno mais antigo e apto
para realizar o procedimento de abertura e ancoramento da Chama Devocional, que
é a primeira parte da iniciação do Nível I do MOINTIAN. É evidente que hoje,
com as autoiniciações detalhadamente mostradas no Manual, qualquer tenha
estudado, compreendido e aplicado devidamente o MOINTIAN até o Nível IV, pode
realizar este procedimento para qualquer outra pessoa. Entretanto, se o aluno
compreendeu devidamente ao método, certamente fará esse contato comigo para
receber instruções adicionais e saber se pode realizá-lo.
Penso que deve haver algo errado
quando uma pessoa utiliza determinado método, goste dele, mesmo sem entendê-lo
perfeitamente, sem saber qual seu objetivo real e, se utilizando disto, não
gosta ou mantêm distância do Codificador do método.
Como já disse, MOINTIAN é um método
que proporcionará maior liberdade para seus alunos ou leitores, principalmente
por ser o pioneiro em relação não apenas ao nível de energia que possibilita
conectar, irradiar e utilizar, como também por ser um método autoiniciatório.
Ele torna a qualquer um capaz de atingir a essência de seu próprio ser por meio
de suas práticas. Mas se este método é para o bem e para que haja uma reunião
de pessoas voltadas para o bem, para a luz, para a harmonia e para a irradiação
disto para todos, e que vem de muito além daquilo que se define como problemas,
circunstâncias, ou as manifestações da personalidade, deve haver algum
problema, deve haver algo errado, com as pessoas que mantenham esse
distanciamento. Muitos quiseram ou forçaram esse distanciamento apenas por não
seguirem determinadas características básicas que o método, em si, estabelece
para todos e que se pode compreender por meio da leitura e da aplicação
consciente de cada um dos seus preceitos. Isso é algo importante, algo para ser
refletido, pensado.
184. REGRAS E CONDIÇÕES PARA GRUPOS INFORMAIS
O MOINTIAN é um Método para ser praticado com
liberdade e alegria, de acordo com o interesse e a dedicação do próprio aluno.
O MOINTIAN não é e nunca poderá ser uma instituição. É um Método que deve ser
praticado individualmente, despertando características e processos internos
muito particulares. Ele não pode ser como uma fraternidade esotérica, como uma
organização estruturada financeira ou materialmente, nem mesmo como uma
instituição social.
Entretanto, muitos alunos gostam e anseiam por
conhecer outros alunos, por partilhar experiências e por entender melhor
determinadas técnicas. Para isso, é possível encontrar algum grupo de estudos
do MOINTIAN. Esses grupos são sempre informais, organizados por alunos mais
adiantados no processo interno e auxiliados e assistidos pelo Codificador do
Método.
Um grupo de MOINTIAN não pratica assistencialismo.
É preciso educar aos alunos para que entendam o Método desde o inicio, sem
criar vínculos de dependência com grupos ou outros alunos ou que a energia de
um seja melhor que a de outro pelo nível de iniciação no Método ou pela posição
obtida pela descoberta interna.
A IMPORTÂNCIA DE UM GRUPO
A energia gerada pelo encontro para meditação em
grupo é incrivelmente maior que aquela do praticante isolado. É algo de uma
proporção sem igual. A grande dificuldade para a existência de um grupo está na
definição do bom senso e do senso comum dos participantes de um grupo. É
preciso definir e instruir a cada participante sobre como adequar-se, portar-se
e interagir em um grupo.
No trabalho com o MOINTIAN, a meta única é o
desenvolvimento interno e pessoal. Aqueles que se unem a um grupo com o mesmo
propósito devem enfrentar o maior desafio do convívio: os maus pensamentos. Os
maus pensamentos são aqueles gerados pela conversa, pelo julgamento, pelas
insatisfações, pelas frustrações. Eles provocam equívocos, discussões, brigas,
desentendimentos. Para que os maus pensamentos fiquem fora dos grupos de
MOINTIAN, é preciso considerar um ponto essencial: que ali não estão reunidas
pessoas ou personalidades, mas seres divinos. Se os participantes se preocupam
consigo mesmos e em manifestar essa divindade, poderão ver no outro o que há de
profundo e não vão se importar com a vida íntima ou material do outro e, muito
menos, com sua caminhada.
Superar as dificuldades e diferenças vale a pena,
pelo resultado que será obtido. Então, para um grupo funcionar, é preciso
esquecer a humanidade, a pessoa, a individualidade e ver o interno de cada um.
É preciso pensar, acima de tudo, no fluxo correto
da energia. E as conversas, os disse-me-disse, bloqueiam, desviam e diminuem o
alcance de um grupo. Um grupo vivo e atuante de acordo com o fluxo da energia é
uma extensão da hierarquia. Um grupo onde as pessoas se reúnem para conversas
ou festividades é apenas uma agremiação de pessoas sem utilidade do ponto de
vista interno. É preciso fazer a diferença entre as duas formas de reunião de
um grupo: reuniões para práticas e meditações, nas quais os participantes falam
apenas o necessário, cuidam da sua energia e focalizam seu encontro apenas nas
práticas que serão realizadas; reuniões para encontros informais, que são úteis
para manter laços fraternos e de amizade desinteressada, podendo agregar
leituras e outras atividades de interesse comum.
Para que um grupo seja organizado, o local
escolhido, seja a casa de um dos participantes ou outro local, deve ser
absolutamente neutro. Isso quer dizer que não deve haver outras práticas ou
métodos sendo realizadas no mesmo. Os alunos não devem se reunir, para formar
um grupo de MOINTIAN, em locais que partilhem suas dependências com outros
grupos, escolas esotéricas, religiões ou terapias.
Um grupo iniciante, de alunos iniciantes, deve se
concentrar na resolução imediata dos conflitos que surgem pelo trabalho de cada
participante. É comum que os processos de desequilíbrio gerado pelas técnicas e
pelas iniciações sejam repassados ao grupo e que, com isso, haja
desentendimento entre os participantes. É preciso muito discernimento para
saber em que nível as ações e reações são reflexos desse processo de reajuste
interno. Um grupo mais maduro vai gerar uma energia muito forte, capaz de
auxiliar aos participantes novos ou que estejam iniciando no MOINTIAN. Os
grupos são distintos, mas estão inseridos no grupo de MOINTIAN. Portanto, não
há pessoas do grupo A e B, mas alunos do MOINTIAN.
CARTA DE BOAS VINDAS
Para que os alunos novos sintam-se integrados ao
grupo, temos que estruturar os locais das práticas para que se tornem
receptivos e, ao mesmo tempo, que expressem os mesmos princípios.
A pessoa que entrar em grupo de MOINTIAN deve saber
que irá encontrar, com essas pessoas e nesse local, apenas MOINTIAN. Não vai
haver nenhum outro tipo de prática. Conversas sobre outras práticas de cunho
filosófico-religiosas serão realizadas apenas para esclarecimento ou quando
forem motivo especifico para uma conversa. Penso que, nos dias de hoje,
estabelecer regras e maneiras de conduta é algo totalmente retrógrado,
ultrapassado, e que não condiz com os ideais mais elevados que podemos atingir
pelo senso comum. Entretanto, vemos que é preciso estabelecer, para aqueles que
não conseguem perceber esse senso comum, para os novos alunos, e para manter a
uniformidade dos grupos, maneiras simples que vão permitir o melhor fluir das
energias e da compreensão do Método. Para isso, ainda precisamos de regras.
Normas servem para harmonizar um grupo. Entretanto,
o ideal é a sintonia com a necessidade alheia e do grupo. Assim, as normas tornam-se
obsoletas.
No Manual do MOINTIAN foram estabelecidas as
primeiras normas para grupo, que estão no capítulo 18, Reunião ou Meditação de
Quarta-Feira, nas páginas 117, 118 e inicio da 119.
O MOINTIAN é um método completo em si mesmo.
Portanto, ele não necessita de outras técnicas, práticas, métodos ou terapias
complementares. Os alunos mais avançados, os coordenadores, instrutores e
conselheiros, devem saber proporcionar, dentro do Método, a maneira adequada
para solucionar cada situação apresentada. Aqueles que não concordam com o que
for estabelecido para a harmonia dos grupos, ficam livres para realizarem suas
práticas em suas próprias casas. Grupos são apenas para os que querem ter
momentos de partilha, troca de experiência e um apoio para eventuais
dificuldades. E que este convívio seja sempre harmonioso e alegre.
A POSTURA DO PARTICIPANTE DE UM GRUPO
Na maioria das vezes os que querem ajudar são os
que mais atrapalham. Sem conhecerem seus próprios processos internos, pretendem
interferir nos processos alheios.
Oferecer ou indicar leituras, dar dicas de
exercícios e técnicas foge totalmente do propósito do método, que se baseia na
“liberdade” e na descoberta individual do seu próprio caminho. Indicar técnicas
seria interferir no processo interno. Se alguém rouba o mais precioso do
caminho, que é a descoberta, faz um serviço contrário ao auxílio. Além disso,
vai criar frustrações, porque a pessoa não conseguirá atingir bons resultados.
Com isso, poderá criar decepção para com o grupo, o Método e o próprio processo
interno. Indicar o Método ou que alguém ingresse em um grupo é uma coisa, mas
interferir na caminhada é outra.
Aos alunos iniciantes, que sejam participantes de
outros métodos, fica expresso o pedido para que façam um esforço consciente de
não divulgar, comparar, incentivar ou levantar discussões sobre suas práticas
ou filosofias para que os demais participantes sigam para seu grupo. Assuntos
sobre comparações, definições e outros, devem ficar para temas de encontros,
charlas ou reuniões específicas para esse fim, em acordo com os participantes
interessados. Isso deve ser assim para preservar os alunos de constrangimentos
e interferências em seu progresso, de acordo com as definições estabelecidas no
Manual, nos tópicos deste livro e outras definições do próprio grupo e que
sejam importantes para a convivência.
Alguns pensamentos para ajudar a manter a postura
de um participante de um grupo de MOINTIAN:
• A mente deve silenciar; • Só se consegue ajudar
de fato quando não se quer mais ajudar;
• Teu processo interno é o que importa. Teu
crescimento! Não o do colega;
• A evolução ocorre naturalmente, e não se pode
fantasiá-la. Ela ocorre pelo silêncio, pela reclusão, pela análise dos
processos internos. E eles não valem para os demais. Cada um tem os seus
processos.
• É essencial manter uma postura
condizente com a prática mais profunda, mantendo a higiene física, mental,
emocional e espiritual;
• É preciso cuidar ao máximo para que não
ocorram envolvimentos ou relacionamentos amorosos entre os participantes. Se
ocorrerem, devem ser discretos e não impedir a participação individual no grupo
e nos estudos particulares;
• Um casal são duas pessoas. Cada um tem
seu processo interno próprio, ainda que partilhem muitas experiências;
• Cada participante deve estar consciente
do cuidado com o local que foi cedido para o encontro, respeitando as normas de
uma boa convivência, pensando no bem comum.
137. AS DIFERENTES HIERARQUIAS NO
PLANETA (p.316)
Temos várias classes de hierarquias: a dos
formadores originais; a dos deuses; a dos homens; a dos ascensionados
auxiliares.
1- A hierarquia dos formadores originais – é a hierarquia que
coordena a formação e objetivo do planeta como um todo. Nessa linha entram os
seres que vieram junto com o Logos, os que se formaram entre os homens e se
libertaram, os que fazem parte da hierarquias dos ascensionados auxiliares.
Atualmente, esta hierarquia é a que se mantém mais distante ou dificilmente
acessível.
2- A dos deuses da 3D – considera-se espiritual porque foi retirada
da superfície planetária. Eles mesmos mudaram a superfície, formando dois
planos de manifestação: o do controle e o dos controlados. Ela é formada: por
aqueles seres que se instalaram no planeta e mudaram o projeto original, que
chamamos invasores; pelos seres de outros pontos que aderiram ao seu propósito;
pelos homens da Terra que ascensionam, mas não se libertam; e por alguns dos
auxiliares que se deixam enganar pela ambição ou pela densidade planetária.
3- A dos homens – são os seres que reuniram suas partículas de luz
de maneira suficiente para serem considerados ascensionados. Progrediram de
acordo com regras criadas pela Hierarquia Original, mas que sofrem com
interferência da hierarquia dos deuses. A maioria deu origem às escolas
esotéricas, onde proporcionam uma parcela da evolução baseada no conhecimento
dos grupos originais, utilizando-se da estrutura e origem cósmica dos grupos
aqui residentes ou remanescentes. Essa hierarquia também é preenchida por
ascensionados auxiliares que tenham progredido entre os homens;
4- Dos mestres ascensionados auxiliares - são os seres que vieram
de fora. Esses, não sofreram as divisões de partículas de luz. Muitos encarnam
sem responder ao processo de encarnações proposto pelas hierarquias
planetárias. Têm por função auxiliar para retirar a malha que impede a visão
real do mundo, como é o nosso trabalho. No princípio desta fase, o meu chamado
foi para auxiliar diretamente na coordenação de trabalhos do Senhor do Mundo, o
Senhor Gautama, como deixei bem claro no livro branco. Todo o meu trabalho é um
departamento isolado e independente que foi iniciado aqui neste planeta por uma
solicitação exclusiva do Senhor Gautama para auxílio ao Logos do planeta.
Portanto, não tenho qualquer necessidade de vínculo com quaisquer outras
hierarquias.
O LIVRO “CONVERSANDO SOBRE MOINTIAN”
O livro Conversando Sobre MOINTIAN será lançado
ainda neste ano de 2016. Estamos na fase de correções, a qual deve perdurar por
mais alguns meses. A seguir, vem a fase dos registros e, por fim, a impressão. Os
tópicos foram totalmente reformulados, reorganizados e divididos em partes mais
coerentes. Não seguem mais a ordem de publicação, mas uma organização de ideias
coerentes e com vários temas. Ficou com 434 páginas.
Eis as capas, ainda em teste:
Por hora é isso. Continuo com o trabalho de definições de outras possibilidades futuras, mas agora livre, pois a parte importante, para a compreensão do Método fica concluída, com o livro "Conversando". Mas o fluxo é constante...
Abraços a todos.